O Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC inaugura a exposição “Os livros de Júlio Pomar. Itinerância da leitura, escrita, pintura”, com curadoria de Mariana Pinto dos Santos, no dia 5 de Julho, segunda-feira, das 10h às 18h.
Desde cedo, Júlio Pomar estabeleceu uma relação entre a sua pintura e a literatura que lia ou que os seus amigos ou contemporâneos escreviam, traduziam, editavam. Num texto sobre Cardoso Pires, escreveu que «literatura e arte eram coisas perfeitamente indissociáveis».
Não só fez várias capas de livros, como também desenhou e pintou variadas obras literárias.
Muitos dos seus trabalhos não “ilustram”: não querem iluminar ou...
No dia em que celebra o seu 8º aniversário, o Atelier-Museu Júlio Pomar reabre ao público com “Flora”, exposição que mostra algumas das aquisições realizadas pela Câmara Municipal Lisboa e pelo Atelier-Museu Júlio Pomar para as suas respectivas colecções, durante os anos de 2018, 2019 e 2020.
Tomando como título o nome de uma das obras de André Romão, “Flora”, esta exposição procura dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas e explorações epistemológicas da arte contemporânea portuguesa, convocando os visitantes para uma relação directa com as obras, abraçando os problemas e interrogações que elas convocam através de...
O Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC inaugura a exposição “O desenho impreciso de cada rosto humano, reflectido. Retratos de Júlio Pomar”, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, no dia 22 de Outubro, quinta-feira, a partir das 10h (até 18h). A exposição irá incidir sobre modo como Júlio Pomar pensou o género artístico do Retrato ao longo de mais de 70 anos, atravessando as suas diversas fases de criação, desde o Neo-realismo, na década de 1940, até 2018, ano em que morreu. A pintura e o desenho de retrato dá conta, em parte, das várias relações que o artista...
Introdução: Além do momento de exposição
[Sara Antónia Matos, directora AMJP]
Em Abril de 2013, o Atelier-Museu Júlio Pomar abria as suas portas ao público com uma exposição intitulada “Em torno do Acervo”. Tratava-se, na altura, de dar a conhecer ao público a missão do museu, as suas linhas de trabalho, os seus principias núcleos de obras e de descobrir as relações possíveis de estabelecer com outras entidades artísticas. Estava ainda a conhecer-se o próprio espaço, de trabalho e de exposição, as suas possibilidades, potencialidades e constrangimentos.
Volvidos sete anos sobre a realização dessa exposição inaugural e após...
A exposição Antes do Início e Depois do Fim: Júlio Pomar e Hugo Canoilas, com curadoria de Sara Antónia Matos, dá seguimento a um programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade. Deste modo, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu. Ao longo dos vários meses, a exposição sofrerá, ciclicamente, algumas metamorfoses/ transformações.
Numa abordagem ficcional que procura pensar sobre o que já estava...
A exposição “Júlio Pomar: Ver, Sentir, Etc. – Obras do Acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar”, no espaço museológico do Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, mostrando obras de várias épocas e apropriando-se do título de um texto escrito pelo artista em 1951, chama à atenção para a importância da familiarização com a obra de arte, da participação da experiência estética na formação do conhecimento e dos actos perceptivos – particularmente ver e sentir – nesse processo.
Embora em diversas épocas o conhecimento sensível e percpetivo tenha sido desvalorizado face ao raciocínio e ao conhecimento intelectual, nas últimas décadas do...
Texto de Sara Antónia Matos e Pedro Faro
O Atelier-Museu Júlio Pomar, na sequência da exposição “Formas que se tornam outras”, de Júlio Pomar, apresenta a instalação O corpo, a sexualidade e o erótico na obra de Júlio Pomar (2019), concebida por Salomé Lamas.
Esta peça, que a artista realizou a convite do Atelier-Museu, estabelece correspondências livres entre os escritos do pintor e o seu trabalho pictórico, concentrando-se principalmente nas explorações e preocupações em torno do corpo, da sexualidade e do erótico. Na conceção e construção da peça, Salomé Lamas teve como motor de trabalho uma ideia...
O Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC inaugura a exposição “Júlio Pomar. Formas que se tornam outras”, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, no dia 2 de Maio, quinta-feira, às 18h.
A exposição irá reflectir sobre o modo como o corpo, o erotismo, a sensualidade e a sexualidade atravessaram o percurso do artista ao longo de mais de 70 anos, com especial incidência nas décadas de 1960 e 1970, altura em que o trabalho de Júlio Pomar assumiu estes aspectos de forma mais explícita.
«Pomar atrai o nosso olhar para o inconfessável. Mas não há nada de lúbrico nesse...
A convite da Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC organiza a exposição Júlio Pomar: Da cabeça à mão, que inclui uma selecção de diferentes núcleos de desenho na obra do artista: bestiário, caveiras, auto-retratos, cavalos-alados, e as ilustrações para O Mundo Desabitado de José Gomes Ferreira e La Chasse au Snark de Lewis Carroll. Tendo como ponto de partida a prática do desenho, e aquilo que no desenho parece sempre ter interessado a Pomar, ou seja «a vitalidade da linha e a justeza da alusão», as obras escolhidas para a exposição permitem...
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 31 de janeiro, às 18:00, a exposição coletiva “muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero” — proposta curatorial de Marta Rema, que venceu a terceira edição do Prémio de Curadoria Atelier Museu Júlio Pomar / EGEAC 2018-19.
Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero reúne trabalhos que abordam o desejo de pensar o silêncio nas suas múltiplas dimensões — corporal, artística, visual, temporal, política, real e imaginária. O projeto, resultado do prémio de curadoria atribuído por esta instituição, tendo tido como júri João Fernandes, Luiza Teixeira de Freitas...
A exposição O Material Não Aguenta: Júlio Pomar e Luisa Cunha, com curadoria de Sara Antónia Matos, dá seguimento a um programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade. Deste modo, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu.
A preparação da exposição O Material Não Aguenta, com obras de Júlio Pomar e Luisa Cunha, foi iniciada com o pintor ainda em vida. Ambos...
A exposição Incisão no Tempo desenvolveu-se a partir de um convite feito pelo Museu do Côa ao Atelier-Museu, para apresentar a obra de Júlio Pomar naquele museu. O convite para expor a obra do pintor no Museu do Côa prendeu-se com o facto da obra de Júlio Pomar, sobretudo a gravura, poder ser considerada «a contemporaneidade» das gravuras do Vale do Côa.
A partir do convite, o Atelier-Museu foi visitar o equipamento museológico, da autoria dos arquitectos Pedro Tiago Pimentel e Camilo Rebelo.
Além de aspectos relacionados com a cultura rupestre e a sua interpretação, este museu integra em exposição permanente obras...
A exposição CHAMA com curadoria de Sara Antónia Matos, com obras de Júlio Pomar, Rita Ferreira e Sara Bichão, no Atelier-Museu Júlio Pomar, dá seguimento ao programa de exposições do Atelier-Museu que procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Mais uma vez, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde Júlio Pomar e duas artistas jovens – Rita Ferreira e Sara Bichão – expõem os seus trabalhos,
Tratando-se de artistas que não dispõem...
A exposição TAWAPAYERA, com curadoria de Alexandre Melo, com obras de Júlio Pomar, Delameida Esilva, Igor Jesus e Tiago Alexandre, está integrada na programação da Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017, no Atelier-Museu Júlio Pomar, e dá seguimento ao programa de exposições do Atelier-Museu que procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Mais uma vez, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde Júlio Pomar e três artistas...
A exposição Júlio Pomar e Pedro Cabrita Reis: Das pequenas coisas, com curadoria de Sara Antónia Matos, dá seguimento ao programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
A exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde Júlio Pomar e Pedro Cabrita Reis, através de objectos, esculturas e assemblages, exploram composições em materiais variados revelando a intensidade nos e dos pequenos gestos. Trata-se de usar pedaços ou fragmentos de...
A exposição “O que pode a arte? 50 anos do Maio de 68”, com curadoria de Nuno Crespo e Hugo Dinis, com obras de Júlio Pomar, Ana Vidigal, Carla Filipe, João Louro, Jorge Queiroz, Ramiro Guerreiro e Tomás da Cunha Ferreira, recorda e comemora o 50º aniversário do movimento estudantil francês. Esta dinâmica revolucionária alastrou-se a vários sectores da sociedade, revelando-se um momento fundamental para a definição da vida contemporânea, não tanto em termos das alterações legislativas e políticas produzidas no imediato, mas sobretudo pelo modo como se foi questionando uma velha ordem social hierárquica estabelecida, classicista e autoritária....
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 30 de Março, às 18h, a proposta curatorial que venceu a segunda edição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC 2016, “Estranhos dias recentes de um tempo menos feliz“, com curadoria de Hugo Dinis, no âmbito da qual será mostrada a obra “O Almoço do Trolha”, de Júlio Pomar, entre outras obras dos artistas André Romão, Carlos Bunga, Igor Jesus, Joana Bastos, João Leonardo, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Pedro Barateiro e Rodrigo Oliveira.
“Bem recentes foram os tempos em que a ideia de crise e de austeridade passou a ser...
A exposição VOID: Júlio Pomar e Julião Sarmento deu seguimento a um programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Deste modo, esta exposição foi pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde Júlio Pomar e Julião Sarmento, através de pinturas e desenhos, exploraram o conceito de “Void”, tendo sido o artista convidado a desenhar a imagem gráfica da exposição.
“Void” pode ser entendido como um espaço...
O Atelier-Museu Júlio Pomar, instalado num edifício desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira, apresenta, de 15 de Setembro a 16 de Outubro de 2016, a segunda edição de conferências dedicadas à Arquitectura.
O programa desta segunda edição, intitulado “A Arquitectura dos Artistas” e comissariado pelo arquitecto José Neves, será composto por uma exposição e quatro conversas que contarão com a participação de doze artistas e quatro arquitectos, nomeadamente: António Bolota, Eduardo Batarda, Fernanda Fragateiro, Francisco Tropa, João Queiroz, José Pedro Croft, Leonor Antunes, Paulo Nozolino, Pedro Costa, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Vera Mantero, Camilo Rebelo, Manuel Aires Mateus, Manuel Graça Dias e Pedro Maurício Borges.
Propondo-se como objectivo...
“Decorativo, apenas?” Júlio Pomar e a Integração das Artes foi uma exposição comissariada por Catarina Rosendo que apresentou uma faceta até então por trabalhar na obra do artista relacionada com as artes decorativas, as colaborações com a indústria e em projectos de arquitectura, tendo por mote a intenção de explorar a dimensão utilitária da arte disseminando-a pelo quotidiano das pessoas. Para além de incluir uma selecção das tapeçarias, gravuras e azulejos mais conhecidos de Júlio Pomar, a exposição deu um particular destaque ao período compreendido entre meados da década de 1940 e a segunda metade dos anos 1950, altura em...
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 3 de Março, às 18h, a proposta curatorial que venceu a primeira edição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC 2015, « – já reparaste como o ponto de interrogação parece uma orelha, e como a interrogação se faz escuta? », com curadoria de Maria do Mar Fazenda.
O título da exposição toma de empréstimo uma pergunta que Júlio Pomar colocou a Helena Vaz da Silva, numa conversa realizada entre os dois, em 1979. Para Maria do Mar Fazenda, apesar da forma interrogativa, o título, mais do que uma resposta, procura um interlocutor.
Podendo as...
A exposição O Mundo Habitado – Obras do acervo Atelier-Museu Júlio Pomar desenvolveu-se a partir de um convite feito pela Câmara Municipal da Anadia ao Atelier-Museu,para apresentar no Museu do Vinho Bairrada a obra de Júlio Pomar.
Tendo em conta o universo deste equipamento museológico, dedicado à história e à actividade vinícolas da região, é necessário esclarecer que, no contexto da exposição, não se procurou associar o conjunto de obras escolhidas directamente à temática do Baco. Está em causa reconhecer que a obra deste pintor, nos seus diversos cambiantes, estilos e figurações, celebra a existência, os prazeres da vida, um mundo habitado: umas vezes...
A convicção de que muitas pessoas infelizes poderiam tornar-se felizes graças a um esforço bem dirigido, levou o filósofo e matemático britânico Bertrand Russell (1872-1970), também historiador, crítico social e activista político, a escrever o livro “A conquista da Felicidade”. O tema é, como se sabe, caro a Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, que, além de promotor da presente exposição, na Galeria da Biblioteca Municipal do Porto, propôs o seu título: “A Felicidade em Júlio Pomar”.
A mostra surge de um desafio que o Vereador fez à Fundação Millennium bcp e ao...
A exposição “Júlio Pomar e Rui Chafes: Desenhar” investe sobre uma particular ideia de ‘desenho’ ao cruzar os trabalhos de Júlio Pomar e de Rui Chafes.
Nela, mostrar-se-ão desenhos de Júlio Pomar e duas obras em ferro/instalações de Rui Chafes. Deste último artista, será produzida uma obra especificamente para esta exposição, e outra será mostrada pela primeira vez em Portugal. Realizadas em ferro, meio de eleição do artista, estas duas obras assumem um carácter de desenho no espaço do Atelier-Museu.
Deste modo, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde...
A exposição Sem Capricho ou Presunção: o Fado por Júlio Pomar & Novas Doações celebra a obra plástica e poética que Júlio Pomar tem consagrado ao universo do fado e da guitarra portuguesa, a personagens da escrita e da literatura, no ano em que o Atelier-Museu Júlio Pomar passa a integrar a esfera de equipamentos museológicos sob gestão da EGEAC.
A exposição, patente em simultâneo nos dois museus, com abertura no dia 28 de Março, no Museu do Fado, e no dia 29 de Março, no Atelier-Museu, com curadoria respectiva das suas directoras, reúne cerca de 50 obras em pintura, desenho e assemblage, e...
O que leva um artista a fazer edições e tiragens de múltiplos de uma mesma imagem? A exposição “Edição e Utopia – Obra gráfica de Júlio Pomar” procura levantar um conjunto de questões relacionadas com as práticas da gravura, da serigrafia e, lato senso, das formas de reprodução de imagens. O que motiva, em diferentes momentos, o recurso a técnicas que permitem uma multiplicação de imagens? Com que fim?
As práticas da gravação, as edições mais ou menos especiais, as tiragens mais ou menos limitadas, transportam uma espécie de contradição: a difusão e circulação alargada da imagem da obra...
O núcleo de obras de Júlio Pomar, pertencentes à colecção do Millennium bcp, reúne algumas das fases pictóricas mais pujantes e arrebatadoras deste artista, não só pela qualidade de cada exemplar, como pelos períodos a que se referem. Sendo a galeria Millennium bcp constituída por três pisos, optou-se por mostrar diferentes temáticas das quais se destacam: os mitos e as figuras alegóricas; a articulação entre os corpos e seu erotismo; o movimento e a presença constante de animais, em particular, cavalos. A exposição é uma oportunidade única para conhecer a obra deste artista e, através das suas pinturas, encontrar...
A exposição “Tratado dos olhos” é um (auto)retrato do artista enquanto vidente: uma apresentação do seu modo próprio de olhar. Mas como dar a ver o olhar? Para revelar os olhos do pintor, fazemos um desvio da sua prática artística bem conhecida, e tornamos acessível, colocando no centro da exposição, uma parte fundamental da obra de Júlio Pomar, desconhecida de muitos: os escritos sobre arte que tem vindo a publicar desde os anos 40. A parte escrita: uma reflexão profunda e continuada sobre o ofício de pintor e o trabalho no atelier, uma análise crítica da obra de outros artistas e da sua...
O Atelier-Museu Júlio Pomar foi inaugurado no dia 5 de Abril de 2013. Cedo se constatou que os públicos que a ele têm acorrido são, em grande parte, oriundos quer do universo ligado às artes plásticas quer ligado à arquitectura. A este equipamento cultural assomaram escolas, amantes e profissionais da arquitectura, não apenas com o propósito de conhecer a obra do pintor mas também o edifício que a acolhe. O Atelier-Museu recebeu visitas específicas para estudar o espaço, analisar questões estruturais, a traça exterior da fachada e o pátio na retaguarda, examinar o sistema de fecho das janelas e...
A exposição de abertura do Atelier-Museu revela parte do acervo que a Fundação Júlio Pomar deposita neste museu municipal e procura sinalizar alguns dos períodos mais relevantes da obra do artista. Além de obras pertencentes ao depósito, a exposição inaugural engloba outras emprestadas por instituições de relevo e colecções onde o artista está representado, que se consideram fundamentais no percurso do autor.
Considerando cada pintura como parte integrante do conjunto que forma a obra no seu todo, o critério expositivo adoptado para a primeira mostra do acervo não segue a ordem cronológica de montagem das obras no espaço. A...